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domingo, 23 de junho de 2013

Manifestação em Caxias - Parte 2: Longe demais das capitais

Revoltas sociais disseminaram-se de maneira surpreendente nas últimas semanas. O maniqueísmo é evidente: o sistema é o opressor e a sociedade o oprimido. A única forma de negociar com o opressor é atingindo-o, de forma bruta, em grupo, destruindo os seus símbolos. Não é incitação, é apenas lógica; o anarquismo é a moeda de troca. Aos olhos da sociedade tudo isso é paradoxal; deslumbrante e assustador.


No cenário atual o  jornalismo é convenientemente parcial, e o sistema é totalmente compreensivo. Tudo isso porque, nesse momento, a sobrevivência depende de aparências, já que as testemunhas, mais do que nunca, podem compartilhar informações e sentimentos, e seus relatos poéticos e literários encantam e motivam a todos. O tempo se tornou tão relativo, que duas semanas já é bastante tempo, tanto tempo que não há mais nada a ser dito, muito menos por invisíveis provincianos, cujos gritos não alcançam nem ao menos as capitais. Então, por quê não facilitar ao efêmero, e converter para imagens, um texto que ninguém faria questão de ler? Então toma:





[ATUALIZADO] Um dos membros do Black Block, movimento anarquista da cidade, decidiu se manifestar depois que a mídia caxiense atribuiu os ataques inicias à tropa de choque da PM ao movimento anarquista, na manifestação do dia 21/06/2013. O movimento atestou em carta no Facebook, na página oficial do grupo, o repúdio às informações divulgadas pela mídia de que os anarquistas haviam jogado as primeiras bombas.



Colaboração: Gregory Elia Debaco

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